Diagnóstico diferencial de expansão e disjunção por meio da análise cefalométrica frontal de Ricketts: relatos de casos
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v11i2.790Palavras-chave:
Diagnóstico diferencial, Técnica de expansão palatina, Ortodontia corretivaResumo
A deficiência de crescimento transversal da maxila pode provocar uma mordida cruzada. Geralmente, são utilizados como meios de diagnóstico a análise clínica e a análise de modelos. Porém, esses meios de diagnóstico são muito subjetivos e fica difícil determinar se o indivíduo apresenta ou não atresia maxilar devido a uma deficiência esquelética. Por isso, o objetivo deste relato de caso clínico é demonstrar como a radiográfica frontal e o traçado cefalométrico frontal de Ricketts pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre uma expansão dentoalveolar e uma disjunção óssea da maxila. Dois pacientes foram selecionados apresentando mordida cruzada posterior. Por meio da radiografia frontal, foi possível observar que o caso 1 não apresentava alterações da distância maxilomandibular, caracterizando ser uma maloclusão dentária. Já o caso 2 apresentava alterações das distâncias maxilomandibulares, apresentando alterações esqueléticas. Com isso, foi possível indicar o melhor tipo de tratamento para ambos os casos. Métodos de diagnóstico objetivos são de extrema importância para fornecer ao paciente um tratamento mais preciso e sem efeitos colaterais. Por isso, a telerradiografia frontal de Ricketts se tornou uma ferramenta decisiva para realizar o diagnóstico diferencial entre a expansão e a disjunção maxilar.