Utilização da toxina botulínica no tratamento da paralisia facial
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v11i2.786Palavras-chave:
Toxinas botulínicas tipo A, Paralisia facial, Neuroma acústicoResumo
Este artigo relata um caso clínico de tratamento de paralisia facial com a utilização da toxina botulínica tipo A em uma paciente jovem acometida por neuroma do acústico. Essa neuropatia craniana é relativamente comum e proveniente de mecanismos imunológicos, infecciosos e isquêmicos, mas por consequência da cirurgia eletiva, a paciente foi acometida pela paralisia facial, caracterizada pela disfunção do nervo facial e/ou pela paralisia de qualquer estrutura que seja inervada pelo nervo facial, do lado direito. Uma alternativa para tratar a paralisia facial foi submeter a paciente ao tratamento com toxina botulínica tipo A, uma protease que induz a denervação química reversível nos músculos, através do bloqueio da liberação da acetilcolina das terminações nervosas de neurônios motores, produzindo efeito de enfraquecimento, promovendo uma melhora significativa na mímica e assimetria facial, além de reabilitar emocionalmente a paciente.