Osteonecrose nos maxilares relacionada ao uso de denosumabe
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v14i1.1053Palavras-chave:
Doenças maxilomandibulares, Osteonecrose, DenosumabResumo
Este artigo examina a literatura contemporânea acerca da osteonecrose maxilar relacionada ao uso de denosumabe, um medicamento que interfere na remodelação óssea ao inibir a osteoclastogênese. Discute os estágios da condição, frequentemente associada a cirurgias orais após tratamento farmacológico. Sintomas, como dor profunda no osso e mobilidade dental, são destacados, enfatizando a importância do diagnóstico precoce. Métodos de diagnóstico, como radiografia panorâmica e tomografia computadorizada de feixe cônico, são abordados, assim como a incidência da osteonecrose maxilar em pacientes tratados com denosumabe. Preventivamente, destaca-se a necessidade de tratamento odontológico antes do início do uso desses fármacos. A literatura abrange estratégias de tratamento, desde abordagens medicamentosas até intervenções cirúrgicas, ressaltando a importância da monitorização odontológica regular. Conclui-se que a compreensão abrangente da osteonecrose maxilar relacionada ao denosumabe pelo cirurgião dentista requer uma abordagem multidisciplinar para diagnóstico, prevenção e tratamento eficazes.